"Encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura." Lucas 2:12
Era a véspera de Natal de 1952 em uma remota vila da Coréia. Uma mulher solitária de pouco mais de 20 anos de idade caminhava lentamente por uma das ruas da cidade. Era difícil para ela ir mais depressa por causa do vento forte. Grávida de nove meses, seu bebê estava previsto para aquela noite. Ela não tinha família. Aquela moça engravidara de um soldado americano. Agora, sozinha, sem ter um lugar onde dar à luz o seu filho, ela lembrou-se de um bondoso missionário que morava do outro lado da cidade. Ela esforçou-se para chegar à casa dele, mas teve que se abrigar debaixo de uma ponte porque chegara o momento de o bebê nascer.
Para proteger o bebê do frio da noite, ela o envolveu em suas próprias roupas. Na manhã de Natal, logo cedo, ao atravessar a ponte, o pastor missionário ouviu o choro do recém-nascido. Rapidamente, desceu para ajudar. Para sua surpresa, ele encontrou a mãe inerte, morta pelo frio. Mas o bebê, envolto nas roupas da mãe, passava bem. O missionário adotou o bebê.
Dez anos depois, na véspera de Natal de 1962, o pai contou para o filho adotivo a história do incrível sacrifício de sua amorosa mãe. O menino ficou profundamente emocionado. Na manhã de Natal, quando o papai entrou no quarto do menino para acordá-lo, encontrou a cama do filho vazia. Ao olhar pela janela, o pai viu as pegadas na neve, seguiu-as e achou o menino naquela ponte em que fora encontrado. Descalço, desnudo até a cintura, tremendo na neve, e em prantos, o menino disse: "Papai, eu só queria saber o que a mamãe sentiu naquela noite quando ela morreu por mim."
Jesus queria saber como era sentir-se só, cansado, rejeitado, triste, machucado e ferido. Por isso, Ele veio a este mundo frio, cruel e calejado. Tudo o que Jesus experimentou foi por nós. Ele sabe. Ele entende. Ele tem empatia. Ele fica preocupado. Ele veio para perto de nós. Ele tremeu conosco neste mundo frio. Ele sabe o que você está passando agora mesmo e está ao seu lado para ajudar.
Venha a Ele, sem demora!
Pr. Mark Finley (via Meditações Diárias - Sobre a Rocha, p. 357)